Quando a gentileza muda tudo
Durante anos, Badah* tinha certeza de uma coisa: Deus não existia.
Ela vivia sua vida em rebeldia, opondo-se a qualquer noção de fé. “Deus é uma mentira”, dizia ela. “Não existe tal coisa.”
Viver no Oriente Médio a tornou hostil à própria noção de Deus. Cada vez que falava sobre o assunto, suas palavras eram duras, cheias de raiva, e ela nunca se continha em dizer aos outros exatamente o que sentia.
E, no entanto... no fundo, algo faltava.

Embora negasse a existência de Deus, ela sentia um vazio persistente dentro de si. Suas fortes convicções nunca preenchiam o vazio dentro dela; em vez disso, ecoavam naquele abismo, revelando o vazio que ela sentia.
Então surgiu a irmã Anissa*.
Normalmente, Badah não teria tempo para alguém como ela, mas Anissa era diferente. Ela não era apenas uma mulher de fé — ela era gentil. Genuinamente gentil. Então, quando ela perguntou a Badah se sua casa estava disponível para as reuniões de jovens, Badah deu uma resposta que ela mesma não esperava. Não porque acreditava na mensagem que Anissa estava compartilhando, mas porque acreditava em Anissa. Ela a respeitava. Ela viu algo real em sua bondade. E embora Badah não tivesse intenção de abrir seu coração, ela abriu sua porta.
No início, ela apenas ouvia à distância. Ela observava. Observava como esses jovens oravam, como apoiavam uns aos outros, como falavam de Jesus com amor e certeza. Até que, finalmente, algo se moveu dentro dela.
Depois de observar as crianças que acolheu em sua casa orarem durante semanas a um Deus em quem ela nunca acreditou, ela fez algo verdadeiramente revolucionário. Ela pediu que orassem por ela.
No início, as mudanças em Badah foram pequenas, mas, pouco a pouco, seu coração se suavizou. A amargura começou a desaparecer. Ela se viu atraída pela revista Faísca, absorvendo suas mensagens, vendo vidas transformadas diante de seus olhos. E então, ela acreditou.
“Agora sei que Deus é real”, diz Badah. ‘Acredito em Jesus Cristo.”
Agora, a mulher que antes negava Deus diz a todos que pode que Ele está vivo.
“Agradeço ao Senhor’, diz ela. ”E agradeço à Faísca, porque foi através dela que O encontrei.”
*Nomes alterados por segurança.